6 maneiras de facilitar o financiamento do imóvel dos seus sonhos
Ter a casa própria ainda é o maior sonho dos brasileiros. E por se tratar de um dos bens de mais alto valor no mercado, é necessário organização e planejamento financeiro para realizar esse sonho. Se você está entre as milhões de pessoas que desejam sair do aluguel definitivamente, já deve saber que o financiamento imobiliário é a forma mais prática de fazer isso.
O processo de financiar uma casa ou um apartamento, basicamente, “pega” dinheiro emprestado de uma instituição financeira e o destina para a compra do imóvel. O comprador costuma pagar uma entrada e financiar o valor restante, normalmente em um prazo longo, de 20, 30 anos.
Para te ajudar, vamos listar de forma prática quais os tipos de financiamento de imóveis existentes no mercado para que você escolha o que melhor se adequa ao seu perfil. Confira.
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
Concedido pelo Governo Federal, este tipo de financiamento é feito por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) ou pelo FGTS. O SFH é exclusivo para pessoas físicas, possui prazo de pagamento em 420 meses (35 anos) e as parcelas não podem ser maiores que 30% da renda mensal do comprador. No âmbito do SFH, o valor máximo de avaliação do imóvel é de R $1,5 milhão.
Um dos pontos mais interessantes desse financiamento são as taxas e os juros menores (de até 12% ao ano), o que acaba chamando mais a atenção dos compradores. É válido lembrar que o financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação pode cobrir, no máximo, 80% do valor do imóvel e que essa porcentagem abrange também as despesas da operação.
Sistema Financeiro Imobiliário (SFI)
Criado em 1997, esse tipo de financiamento foi lançado pelo governo com a finalidade de realizar financiamentos imobiliários que não atendem aos critérios do Sistema Financeiro Habitacional (SFH) e que excedam o valor da Carteira Hipotecária.
No Sistema Financeiro Imobiliário não existe valor máximo de avaliação do imóvel e não há limite de renda comprometida, ou seja, você poderá pagar parcelas mais altas e quitar o financiamento em menos tempo. Além disso, a taxa de juros é variável, podendo ultrapassar os 12% a.a. do SFH e o imóvel poderá ser adquirido por pessoa física e jurídica. É válido lembrar que a cota máxima para financiamento do imóvel é de 90%, mas em algumas situações é possível financiar até 100% do valor.
Programa Casa Verde e Amarela (Minha Casa Minha Vida)
O Casa Verde e Amarela entrou em vigor para reformular o antigo Minha Casa Minha Vida e atende quatro modalidades de público: famílias que ganham até R$ 1.800; as que ganham até R$ 2.600; as que ganham R$ 4 mil e as que ganham até R$ 7 mil por mês. É possível aderir por meio de uma construtora ou individualmente. Outra opção é fazer o contrato por meio de uma entidade organizadora vinculada a um empreendimento financiado pela Caixa Econômica Federal.
Para participar é bastante simples: faça uma simulação para saber quanto você terá direito a investir e entregue a documentação em um correspondente Caixa Aqui, ou na agência Caixa mais próxima de sua residência. Em seguida, cabe à Caixa fazer a análise do cadastro. Serão analisadas a sua documentação e a documentação do imóvel escolhido.
Para maior facilidade de acesso a informações sobre o financiamento, a Caixa disponibiliza gratuitamente o aplicativo Habitação Caixa para os aparelhos eletrônicos com sistema operacional Android e iOs.
Sistema de Amortização Constante (SAC)
O SAC é um sistema de amortização de financiamentos e empréstimos que foi criado a partir de uma convenção de natureza operacional. Se você já se deparou com algum financiamento no qual as parcelas tendem a ficar cada vez mais baratas com o passar dos anos, saiba que o que define essas parcelas é a tabela SAC – Sistema de Amortização Constante.
Amortizar se refere a abater uma dívida em prestações – que serão definidas a partir de alguns cálculos específicos – já que não é possível trabalhar com valores ao longo do tempo sem considerar uma taxa. Na tabela SAC, o valor da amortização nas parcelas mensais do financiamento se mantém o mesmo até a quitação da dívida. O que altera é o valor mensal dos juros, que decresce com o passar do tempo.
Uma vantagem da tabela SAC é o valor final que é pago. Em contrapartida, a desvantagem é que as parcelas iniciais têm valor mais alto e, por isso, é preciso analisar muito bem se há condições de quitar as primeiras prestações e fazer uma simulação para se planejar financeiramente.
Sistema de Amortização Crescente (Sacre)
Nesse tipo de financiamento, as prestações terão um valor crescente no início e vão diminuir ao longo do tempo. As amortizações terão um valor cada vez maior ao longo do período em que o valor é financiado/emprestado e os juros cada vez menores. O cálculo do SACRE se repete a cada 12 meses, reduzindo os juros do montante que já foi amortizado.
Essa é uma boa opção para quem está inseguro com relação ao futuro profissional, já que ao longo do tempo as parcelas tendem a diminuir.
Tabela Price (Sistema Francês de Amortização)
Nesse sistema de amortização, o valor das parcelas não se altera, mas em compensação os juros vão diminuindo a cada pagamento, até que o saldo devedor seja igual a zero. Pela Tabela PRICE que acontece a cada pagamento é que você reduz o valor dos juros pagos e paga uma parcela crescente do saldo devedor.
Fique atento, a amortização pela Tabela PRICE vai ter um impacto constante sobre seu salário, geralmente em torno de 30% de seus ganhos. Então se seu salário não aumentar mais do que a inflação, é importante analisar bem antes de optar por esse sistema.
Agora que você já conhece os tipos de financiamento imobiliário, o próximo passo é fazer sua simulação de financiamento aqui em nosso site, se planejar e escolher o apartamento dos seus sonhos em Maceió ou Arapiraca.